
"Há alguns anos, fui ao meu primeiro evento do Orgulho LGBT+. Começou como uma festa linda. Nunca tinha visto nada igual. Mas dezenas de policiais invadiram o prédio, batendo em todo mundo. Foi assustador.
Ninguém na minha família sabia que eu era gay. É ilegal aqui em Uganda. Tentei escapar o mais rápido que consegui: pulei do quarto andar. Me machuquei muito. Quando saí do hospital, me assumi gay. Foi muito difícil, mas depois eu me senti tão livre!
Nunca mais fui a outro evento do Orgulho, mas não porque eu não quis. É que todo ano as autoridades nos perseguem, nos intimidam e até se infiltram na nossa comunidade pra impedir que a gente realize outros eventos ou Paradas. Mas a gente não vai desistir nunca."